sexta-feira, 18 de março de 2011

Apegar-se é hipotecar o amor que se sente...

Meninas e Meninos!!! Bom dia!!! Hoje é sexta!!! (#GlóriaaVósSenhor ) E ontem eu estava conversando com a @LetsCampos sobre amor. Pois eh! Sobre amar e não querer pra gente. Gostar e saber que o outro está feliz e pronto. Amar porque estamos vivos e não pelo desejo de posse. Lembrei então de um texto que fez parte da minha vida. Se não me engano, a primeira vez que li foi em uma Superinteressante bem antiga quando o slogan era: "Quem lê é!". Era uma reportagem sobre o @DalaiLama (pois éh! Ele tem twitter!). Consegui resgatar esse texto em um site e resolvi dividir com vocês!!! Não é a coisa mais facil do mundo exercitar o desapego. Isso requer exercício diário e váááááários tombos e recaídas no meio do caminho. Minha mãe falava (#MacGyverfeelings) que o privilégio de amar é de quem ama. E realmente. Amar alguém, é deixar a pessoa livre para fazer as próprias escolhas. Só não confunda desapego com indiferença, por favor!!!


Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possuí.




Desapego

Para o Dalai, amor requer desapego. Isso soa torto para mentes ocidentais, acostumadas a pensar o contrário: amor e apego como sinónimos.

A intensidade do apego, segundo ele, é a mesma da raiva quando se perde a pessoa.
Portanto, o apego está relacionado à posse e ao desamor. No limite, apegar-se é hipotecar o amor que se sente. Afinal, que diabo de amor é esse que se transforma em ódio quando não se pode mais ter o ser amado ao lado ?

Você certamente já ouviu falar de algum casal que, depois que se separou, se dedicou a infernizar um a vida do outro. Ou buscando uma reconciliação ou um tentando impingir ao outro o sofrimento que a perda lhe causou. Ou, ainda, os dois trancafiando sua própria felicidade naquele falecido projeto de vida em comum. Isso, para o Dalai, é apego e não amor. Afinal, impedir que o ser amado seja feliz, em nome da sua própria infelicidade, é um ato de rancor e ódio e não amor.

O apego estreitaria a visão de felicidade, descartando novas possibilidades de viver momentos de alegria, influenciaria negativamente a compaixão e seria prejudicial à própria auto-estima.

Para o Dalai Lama, a baixa auto-estima nada mais é que o apego excessivo a si mesmo. Portanto, uma consequência do excesso de amor-próprio, de vaidade. Isso faria com que nos exigíssemos a perfeição em todos os momentos e que jamais estivéssemos satisfeitos com as nossas conquistas.


^^

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