quinta-feira, 26 de julho de 2018

Amor que não tem cobrança é amor platônico.

Nossa! 
E a ultima vez que eu escrevi alguma coisa por aqui foi em 2012!! 
Acho que ninguém usava hashtag na época! #oremos
Quanta coisa se passou!! Meu cabelo sempre mudou.
Até virei mãe no meio do caminho! No meio do caminho eu virei mãe! 
E isso mudou a minha vida! 
A gente é meio que jogado na maternidade e "se vira"! Depois escrevo mais sobre isso!
Eu olhei como dar banho em bebês em videos no Youtube. Eu não sabia fazer nada! Talvez eu nunca tenha cuidado tão bem de mim para ter que cuidar de alguém! 
Talvez eu nunca tivesse sido lá um tão bom exemplo e agora me esforço para ser! 
Hoje eu sou a mãe do João Lucas! Meu maior tesouro!
Me desdobro para dar conta dos comércios da família. 
Ser eu, ser mãe, ser nora, ser esposa, ser patroa! 
Mas os textos daqui sempre vão fazer parte da minha vida e é muito engraçado é meio que uma porta para o passado! Um passado que não me incomoda, mas fez parte de mim! 
Faz parte do que eu sou hoje! São as minhãs vivências, meu repertório. 
E com vocês Talvez! Estou enferrujada. Mas espero que gostem! 


Talvez
Eu não casei com a melhor cantada da minha vida. Ele disse que os meus olhos eram da cor das folhas secas do outono de NY. Pensei, "esse cara tem papo e poderíamos passar a eternidade juntos"!
Não casei com a paixão dourada da minhã vida. Nem sei mais por onde ele anda. Graças a Deus!
Não casei com quem eu havia sonhado aos 11 anos. A Meghan casou e eu espero que eles sejam muito felizes!
Aprendi na faculdade com uma amiga que existe alma gêmea e alma companheira.
E talvez seja isso.
Hoje quem está comigo não entende metade das coisas que eu escrevo, não entende de semiótica ou talvez nem saiba o que isso significa.
Mas ele significa.
Ele me aguenta.
A gente vai ficando velho e vai ficando chato.
Quanto mais velho, mais chato.
As vezes eu penso que qualquer pessoa poderia ser feliz comigo.
Mas isso é mentira!
Porque não somos felizes todos os dias.
Amor que não tem cobrança é amor platônico.
O dia dia cobra, tem juros, tem correção.
Tem IOF, tem meia com chulé, tem toalha molhada. Tem briga.
Viver junto não é fácil.
Coabitar.
Coexistir é um exercício diário.
Adaptar e não deixar de ser você.
Tomar um calmante para evitar uma discussão.
Um latão para evitar duas.
A gente aprende que não falar tudo o que pensa é uma questão de saúde pública.
Que fingir demência às vezes é questão de saúde mental.
Medir o que precisa ser dito.
Dosar a intensidade da raiva.
Calcular a posição do raio que desejamos que caia e o parta.
Assim a gente vai vivendo.
Vai aprendendo.
Vai vendo se dá certo.
Talvez seja esse o caminho!

^^


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Porra Maurício! Porra Gustavo Lima! Porra Nando Reis! Porra Tchaikovsky! Porra Charles Perrault!

Meninas e Meninos! Bom dia!!!! Voltando de BH num teco teco barulhento (mas a viagem é bacana, curtinha... me sinto naquelas maquetes que fazia quando estudava no ENSF) e enquanto lia Barthes e conversava com uma mocinha de uns 7 anos que estava sentada na poltrona do lado me peguei pensando em música! Isso acontece com frequência. Trabalho em duas rádios e ouço musica o dia todo. Elas entremeiam meus pensamentos, bagunçam, atrapalham e inspiram!
E assim, surgiu o post de hoje que não comecei a escrever hoje, confesso! Estou enferrujada e admito! Foi difícil... mas está aí. Espero que gostem, se identifiquem... ou simplesmente, se irritem! O importante é ter alguma reação!!!


" Mas espera que eu tô chegando, tô levando
Rosas, versos e vinhos
Me espera que tô chegando, tô voltando
Seja no tempo que for eu só quero esse amor ..."

"Desculpe
Estou um pouco atrasado
Mas espero que ainda dê tempo
De dizer que andei
Errado e eu entendo..."

"o meu amor foi embora e só deixou pra mim
um bilhetinho todo azul com seus garranchos
Que dizia assim "Chuchu vou me mandar!"
é eu vou pra Bahia talvez volte qualquer
dia..."


Porra Maurício! Porra Gustavo Lima! Porra Nando Reis!
Porra Tchaikovsky! Porra Charles Perrault!
Quantas vezes eu esperei.
Quantas vezes as minhas amigas esperaram.
Quantas vezes as amigas da minha mãe esperaram.
Quantas vezes conjugamos o verbo esperar apenas na primeira pessoa do singular.
"Eu espero"
"Eu espero"
"Porque estou esperando?"
"Tem quanto tempo que eu espero?"
A gente esperou porque era importante e pronto!
Porque fazia diferença.
Esperamos pois acreditamos que era especial.
Mas, por que em algumas vezes parecia que as coisas só eram urgentes pra nós?
As coisas só eram importantes só pra nós.
Os adiamentos só faziam diferença para nós, e para nossas amigas.
Que por mais uma tarde ouviam lamurias fazendo ouvido de mercador.
Porque a raiva, o odio, o rancor era só por mais 5 minutos ou 5 dias.
Que todas as promessas de vida nova não durariam nem de perto o tempo da espera.
Que o prazo para desistência ou troca da mercadoria duraria menos que 30 dias e voltariam para a resistência.
Como numa guerra!
Gastando as forças que já nem tinham, para esperar!
Esperar gasta energia.
Esperar causa ansiedade.
Esperar sem saber se vão voltar ou melhorar é castigante.
Esperar sem saber ao certo se ao que estamos ali amarradas ao toco é o certo.
Esperar sabendo que no fundo somos as únicas pessoas que acreditam naquilo.
Mas fazer o que?
Nossos corações não são bancos para cobrar juros altíssimos por atrasos.
Não são carnês para mandar seu nome para o SPC.
Nós não somos princesas para ficarmos dormindo por 100 anos esperando que o príncipe venha nos acordar.
Nós somos de verdade!
De carne e osso!
Nós ficamos velhas, ficamos com rugas, choramos, usamos cremes ao redor dos olhos que não são nenhum pouco baratos.
Poxa vida! Nós somos meninas.
Se saímos não estamos com saudades.
Se ficamos em casa inventam que estamos na rua e com outro.
Se corremos para a casa da mãe somos imaturas.
Se sofremos ao ignorar vocês somos pessoas ruinzinhas.
Se somos obedientes aos pais somos, simplesmente, infantis.
Isso não é conto de fada!
História em quadrinho!
E pensando bem...
Na vida real ônibus não esperam!
Aviões não esperam!
Navios não esperam!
Vestibular não epera!
Relógio não espera!
O tempo não espera!
Mas talvez vocês só demorem porque sabem que a gente espera!
Mas da próxima vez que demorar.
Da proxima vez que as coisas forem urgentes apenas pra mim!
Importantes apenas pra mim!
Irrelevantes somente pra mim!
Eu não vou deixar um bilhetinho azul dizendo pra onde eu vou.
Não vou tomar gotinhas de rivotril para tentar dormir como a Bela Adormecida.
Eu não sou um texto pra ficar guardado na gaveta esperando para ser compreendido, admirado sei lá quando. Sei lá em que em década ou século.
Da proxima vez que demorar.
Vou mandar o carro de som passar na porta da sua casa, do seu emprego e de sei lá mais aonde e mandar dizer que morri afogada.
Vou mandar dizer que cansei de nadar contra a correnteza.
Vou mandar dizer que morri vendo a praia lá longe.
Vou mandar dizer que não consegui esperar você vir me buscar no seu tempo na sua hora.
Eu não sou egoísta.
Eu só precisava de você naquele momento, naquele lugar.
Eu precisava de você do meu lado.
Eu sei nadar!
Mas to cansada!
Não tenho mais forças.
Eu sei que hoje vejo germinar as sementes que um dia eu plantei.
Mas talvez eu queira de mais.
Talvez hoje eu quisesse uma árvore frondosa para me agarrar.
Talvez eu quisesse uma colheita farta.
Mas eu continuo vendo só a sementinha.
Ela está germinando.
Eu fico feliz.
Mas está longe de ser o que eu preciso agora.
Está longe de ser a segurança que eu queria agora.
Está longe de ser o que eu mereço agora!
Tá demorando!
Tá doendo!
Eu sei que eu tentei!
Eu sei que eu fiz de tudo!
Eu sei que fiz a minha parte!
E por causa disso vou mandar dizer que desisti de acreditar no seu amor atrasado, desastrado, desconjuntado às vezes desalmado.
Agora, pede desculpa pra água, pro tempo, pro vento... pra mim e pra você por ter acordado tarde de mais.

^^





sábado, 31 de dezembro de 2011

Um brinde aos momentos maravilhosos que virão...

Meninas e Meninos! Bom dia! Muito obrigada pelo carinho e pela cia durante do ano de 2011!!
Então para fechar o ano, um ultimo texto! Um brinde a 2011 que está acabando e ao ano novo que está chegando!!!

..2011 está acabando...

Então proponho um brinde aos momentos maravilhosos que virão, às boas gargalhadas, aos infindáveis beijos, às receitas de bolo às vezes nem tão boas e aos filmes que vão nos fazer chorar!
Que no ano novo você encontre nas coisas mais simples da vida motivos pra te fazer sorrir. Que você aprenda a não culpar a janela pela paisagem e que possa ver beleza até nos dias mais cinzas do ano!!
E que se todos os seus desejos não se realizarem nesse ano novo, que você ainda tenha forças para continuar andando!
Que continue lutando! Que continue sendo! Que continue vivendo!
Que viva não como se fosse o ultimo dia, mas como se fosse o primeiro!
Que se de oportunidade para aprender coisas novas! Fazer coisas novas, e talvez errar coisas novas!
Que os erros, que as crises de mau humor, que as brigas, as bagunças, as preocupações, as confusões que os motivos para chorar sejam novos motivos!
Então, proponho mais um brinde!
Um brinde aos motivos que vão nos fazer cantar no chuveiro, dançar no meio da rua, juntar dinheiro, viajar!
Um brinde à renovação de votos e as promessas faremos hoje e outro às que muito provavelmente não cumpriremos!!!

...Feliz 2012!!

^^

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Não espero o super homem. Com super poderes. Com super cantadas...

Meninas e meninos! Boa noite! Acho que estou com o fuso horário meio alterado por causa do horário de verão. Antes escrevia de manhã, agora são tantas as ocorrências durante o dia que os textos só saem à noite ou de madrugada! O post de hoje, mais um do fundo da gaveta que hoje consegui terminar. Como dei os ultimos retoques agora, o texto está fresquinho. Alguns meninos dizem que meninas são complicadas que querem isso, querem aquilo, que reclamam de mais, ou até mesmo de barriga cheia, mas na minha mais que sincera opinião, a gente nem quer muita coisa!

Nada

Eu não espero muita coisa.
Eu não quero quase nada.
Não espero o príncipe encatado.
Não espero que chegue na hora marcada assim como nas canções.
Não espero o super homem. Com super poderes. Com super cantadas.
Pra mim, serviria se viesse o batman.
Uma pessoa normal.
Com defeitos.
Com erros.
Com medos.
Com uma voz profunda e de caverna.
Com comentários críticos e inteligentes na hora certa.
Com uma dose de bom humor.
Talvez eu não espere uma pessoa que me entenda.
Quero simplesmente alguém que apenas não me julgue.
Não espero que seja alto de mais.
Mas também não precisa ser tão baixo.
Quero que tenha senso de humor 24horas por dia, mas não precisa ser um Jack Bouer.
Não precisa ter tido alzheimer e esquecer o passado.
Quero alguém conformado e resolvido com o passado e com os passos.
Quero alguém passado a limpo.
Com ideais.
com ideias.
com sonhos.
com planos.
Com vontade.
Com boa vontade.
Com vontade de viver.
Com sede de vida.
Não quero que morra por mim.
Tão pouco quero morrer por ele.
Ouvi dizer que a gente só morre por filho.
Quero ser de alguém
Quero ser especial para alguém.
Quero que me ame pelo meu cérebro, pelo meu fígado ruim e pelo meu estômago fudido.
Quero alguém que elogie minhas produçõe e que encare com bom humor minhas cafonices.
Quero que dalí pra frente seja tudo novo.
Sem medo.
Sem receio.
Quero que comece do zero.
Não quero apenas ser um CD virgem para desafogar o HD.
Quero um pc novo.
Uma máquina nova.
Quero uma alma nova.
Quero um mundo novo.
Quero talvez alguém que não me faça sentir medo de mim.
Quero talvez alguém que me tire da minha realidade paralela que vibra em frequencia diferente da da terra.
Quero alguem que me entenda no meu gosto exótico.
Que assista desenhos comigo.
Que me acompanhe num garimpo.
Que se aventure nas minhas viagens semióticas.
Quero alguém que seja livre para me acompanhar.
Que esteja com a cabeça leve e com a alma aberta pra pensar.
Que assista aos meus clássicos antigos.
Que não se importe com fotos e retratos antigos.
Que não brigue com meu passado.
Que não implique com meus ex namorados.
Quero alguém que me acompanhe do jeito que eu sou.
Que não se prenda por muita coisa.
Que goste do diferente.
Que seja até um pouco inocente.
Quero alguém que entenda que eu tenho toc e ao mesmo tempo tenho um incrível medo de rotina.
Não quero alguém que lamba o chão que eu piso.
Quero alguém que ande firme comigo.
Ombro a ombro.
Lado a lado.
Quero alguém que me faça me dispir dos meus preconceitos.
Alguém que não me faça temer colocar fotos num álbum porque no fundo eu sei que um dia vou ter que tirar. E eu sei que isso vai doer.
Quero alguém pra somar e multiplicar.
Quero alguém pra comprar livros.
Ouvir música.
Sair para meditar e dançar.
Quero alguém que me faça me conhecer.
Não quero estar com alguém que me faça me desconhecer a cada reação.
E enquanto não encontrar alguém assim ou alguma solução.
Eu vou indo.
Vou tentando.
Vou andando.
Vou experimentando. Vou errando enquanto o tempo me deixar.
Vou errando enquanto o tempo me deixar passar.

^^

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Tem horas que precisamos de uma opinião masculina. Queremos bons ouvidos. Boas caras de tacho...

Meninas e meninos! Boa noite!!! Perdi o sono e resolvi terminar um texto que estava na gaveta. Depois de bastante tempo sem colocar nada no papel acho q estou um pouco enferrujada! Escrevendo esse textinho lembrei de quando dei um jeito no pescoço no colégio... Estudava no ENSF e estava na quinta série. Era a goleira do time!kkkkk e não deu certo... fiquei 15 dias com um "edredon" no pescoço. Muito estranho... mas isso não vem ao caso. O que eu lembro nesse dia, que eu sentada na varanda do colégio (chorando) esperando meus pais chegarem para me levar ao ortopedista, um amigo meu ficou do meu lado o tempo todo. Quetinho. Não disse nada. Talvez ele nem lembre mais dessa cena. Mas como foi marcante pra mim. Não disse uma palavra. Só fez cia.
E talvez, tenha hora que precisamos recorrer aos nossos amigos homens! Tem horas que precisamos de uma opinião - ouvido - masculino.


Papo de homem

Tem horas que precisamos de uma opinião masculina.
Uma opinião sem flores, castelos e princesas.
Uma opinião sem tons os pasteis e as musicas da Disney de fundo.
Ou, simplesmente, precisamos de uma não opinião.
Às vezes queremos apenas um ouvido atento e uma boca fechada.
As amigas são as melhores conselheiras.
Não discordo nem duvido.
Mas tem dias que a gente não quer ouvir nada.
Queremos bons ouvidos.
Boas caras de tacho.
Confesso que nos sentimos tentadas a ligar para o "fala que eu te escuto".
Ou simplesmente, queremos que nossos amigos homens vomitem na nossa cara verdades da cabeça de meninos.
Que traduzam ações e reações.
Que não julguem.
Talvez que não falem nada.
E está aí uma diferença.
As meninas não, por mais conselheira, amiga, confidente que seja vai ter a incrivel capacidade, talvez inconscientemente, de relembrar de todos os conselhos amorosos que você ja deu.
Na ordem e na íntegra.
E simplesmente, devolvê-los.
Simplesmente, todos!
Porque algum dia você quis ajudar e sem querer atrapalhou.
Algum dia Ela queria ombro e ouvido e você foi boca.
Algum dia ela não queria que julgassem.
Algum dia ela só queria chorar.
Às vezes complicamos muito.
Às vezes simplificamos tudo.
Como sempre sobrevivemos às lamúrias da vida emagrecendo dois ou três quilos e ficando mais gostosas.
Achamos que todas as outras mortais deveriam se comportar da mesma forma.
Como ja passamos por trancos e barrancos, enchentes e demolições amorosas acreditamos que todas as outras barbies devam ser as mesmas desbravadoras, alpinistas, geógrafas, engenheiras ambientais e arqueólogas que nós fomos um dia.
Às vezes esquecemos que quando nos apaixonamos ficamos burras.
Tolas.
Ficamos lesadamente idiotas.
E talvez o mundo é que esteja errado.
Talvez o resto da humanidade precise de um psicólogo. Ou terapia de grupo que seja.
Talvez pai e mãe que precisem trocar os óculos escuros.
Talvez ele valha a pena.
Não vamos descobrir se não tentar.
Talvez ele seja legal.
Talvez aquela pontinha de "Comigo ele é diferente" tome conta do enredo.
Afinal.
Se ele não fosse legal comigo.
Se ele não fosse diferente comigo.
Porque eu estaria alí?
Imovel.
Inerte?
Às vezes julgamos mal.
Às vezes julgamos errado.
Talvez julguemos demais.
Julguemos muito.
Talvez, precisamos exercitar mais ouvidos e ombros e ser menos boca.
Talvez.
Talvez se todo mundo parar de falar que não vai dar certo.
Ela desista.
Ele desita.
Talvez ela desista da teimosia.
Talvez ele desista da hipocrisia.
Talvez ambos desistam da farça que se tornou a vida.
Desistam de fingir que existem num recionamento.
Desistam de achar que esse relacionamento não é destrutivo.
Desistam dos sonhos.
Desistam dos planos.
Desistam de achar que ele era legal, diferente, amável e fiel.
Talvez com o passar dos momentos e dos acontecimentos percebamos que somente nós estávamos vendo a roupa nova do rei.
Mas talvez isso leve tempo.

^^

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Eu não sou filha da mãe, eu sou filha de sogra!

Meninas e Meninos, bom dia!!! Quanto tempo que eu não passava por aqui com um textinho meu! O de hoje é agua com açúcar, mas não deixa de ser verdade!!!! Alguma coisa boa tem que sobrar de um relacionamento, nem que seja a sogra!!! Minha atual sogra não é muito minha fã não, talvez por não falarmos a mesma lingua... pelas culturas serem bem diferentes... ou por simplesmente, não gostar de mim mesmo!! Fazer, o que?! Conviver é preciso! E assim, meio que me vi carente de sogra... e então surgiu o texto abaixo!

Sogra

Sempre tive sogra boa.
Era mais que "a mae dele".
Era amiga.
Era companheira.
Era minha mãe. (e que a minha não fique com ciumes)
Era ombro amigo.
Era dedo duro.
Era defensora.
Era confiança.
Era herança.
Se ex é pra sempre, sogra também é.
Guardo com orgulho e com carinho o título.
Posso não ser mais nora, mas sogra continua sogra.
Se o namoro não deu certo, a sogra deu!
Se ele não valia nada, ela valia a pena.
A compania dela valia a pena.
Valia o risco.
As conversas valiam os sábados.
A amizade valia o almoço de domingo.
A cumplicidade valia os passeios.
O amor dela valia as idas ao supermercado.
E agora, me vi sem sogra que me acalme.
Me vi sem mãe por perto que me acolha.
Me apego ao que sobrou do meu passado.
Me apego às ex sogras e espero que o atual não fique com ciumes.
Não ache ruim que eu vá lá.
Que eu ligue.
Que eu passe.
Que eu fique.
Afinal, eu não sou filha da mãe, sou filha de sogra.


^^

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A pressa é inimiga da direção...

Meninas e meninos! Bom dia!!! Estou trabalhando alguns textinhos mas, porém, entretanto, todavia... como não tem nada pronto ainda... muitas coisas na cabeça e poucas no papel... deixo vocês na cia de um texto do Gabito Nunes que acabei de receber por e-mail. Simplesmente amei! Espero que gostem tbm!

Me deixem ( Gabito Nunes)

As pessoas acham que ando deprimido. Não vou desmentir, prefiro deixar assim, é até bom. Os deprimidos podem agir de modo esquisito e não precisam justificar suas bobagens o tempo todo. Ele é um deprimido, quem se importa? Recebam meu recado: eu até que estou indo bem.

Somente descobri que, no momento agora, só consigo ir com as caras que nunca mais verei, só consigo me apaixonar pelo que assumidamente é feito de pó. Não faça como o resto da cidade, não ultrapasse meu semáforo depois que já fechou. A pressa é inimiga da direção. E a gente se vê, ainda. Promessa.

A má notícia é que, a julgar pelo meu entusiasmo nos últimos dias, morri. Até já decidi minha lápide - "Viveu lutando pelo amor e as sensações que valem a pena ser vividas. Fracassou miseravelmente." - O que você acha? Nem tô, na verdade. Me deixem.

A boa notícia é que não perdi o telefone de ninguém, apenas minhas falas teatrais dentro do grupo não fazem muito sentido nesta temporada. Ando menos polissilábico, menos colorido, menos espalhafatoso, menos vaidoso, menos inventado. E não consigo ver onde está meu erro.

Falando sério, tenho andado bastante sozinho, sobretudo ultimamente. É um tempo de agitações, de ímpetos de impaciência, ansiedade e mau humor. Contando com a resolução das coisas, que chegue logo um futuro que sei que virá, sabendo que nada mais depende de alguma ação minha. Só da minha habilidade em esperar. E isso me lembra que não há mais com quem contar, além do tempo. Que ando meio sozinho e assim eu quis, de certa forma.

Será tão errado assim brincar de perder tudo, algumas vezes por ano? Quase tudo, você ainda tem seu chá de capim-cidreira e todas aquelas canções em MP3 da Joni Mitchell para catalogar, os dois novos livros do John Fante para deglutir.

Pode não ser uma parte boa da minha vida, assistindo de fora. Mas não consigo sentir isso justamente porque não é tempo de sentir muita coisa. São apenas experiências com o estoicismo, fora isso, como eu disse, estou legal. Não perca tempo com preocupações ou sentindo saudades. Saudade é um amor que chegou atrasado após dormir demais.

E eu tenho tentado dormir demais, querendo me congelar para o futuro melhor. Um futuro bom, assim como foi bom esse nosso passado. É o presente que não estou sabendo como viver. Acredite, hoje, estamos melhores separados. Ou, ao menos, mais verdadeiros.


^^